Uma das alternativas aventadas na equipe de campanha de Bolsonaro é incentivar a candidatura do atual vice-governador do estado, João Leão, que é filiado ao PP, sigla aliado do Palácio do Planalto. Mas Leão ainda não está decidido se vai entrar na disputa.
O vice-governador esteve em Brasília nesta semana para discutir o assunto com o ministro Ciro Nogueira (Casa Civil), seu correligionário, que atua como um dos principais coordenadores da campanha de Bolsonaro à reeleição. Os dois devem voltar a se reunir hoje. Atualmente, Leão e o PP fazem parte de uma aliança com o PT na Bahia, que foi colocada em xeque nos últimos dias. Diante da desistência dos senadores Jaques Wagner (PT) e Otto Alencar (PSD) na disputa estadual, ele esperava ser o sucessor natural do grupo para a vaga, mas isso não aconteceu. Um dos cotados é o secretário estadual de Educação, Jerônimo Rodrigues (PT). O episódio fez com que Leão cogitasse levar o partido para outro rumo. Ao mesmo tempo em que mantém as conversas com Nogueira, Leão tem conversado com o governador Rui Costa (PT) e ainda quer se encontrar com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O apoio do PP na Bahia, neste momento, é considerado decisivo. Outra possibilidade aventada para solucionar o problema de Bolsonaro seria de João Roma se filiar ao PL para disputar o governo da Bahia, mas isso geraria uma crise não só com o Republicanos, como no partido. O presidente do PL na Bahia, José Carlos Araújo, afirmou a aliados que deixará a legenda se Roma se filiar. O dirigente é aliado do ex-prefeito de Salvador ACM Neto (União), que tentará se eleger governador. O próprio Roma tem demonstrado preferência em seguir no partido e disputar uma vaga ao Senado, mas, se for realmente necessário, deve entrar na disputa por Bolsonaro. O cenário mais confortável para o presidente da República seria contar com o palanque de ACM Neto, que tem rejeitado o apoio
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