Eder júnior dos Anjos, do PSL, presidente; Alzimário Belmonte-Gurita, do PSD, relator, e Carlos Augusto-Augustão, do PT, são os membros da comissão processante do caso de Luca Lima, vereador do PSDB acusado de participar assédio moral, sexual e rachadinha na Câmara de Ilhéus. Na tarde desta terça-feira, dia 11, o plenário do legislativo ilheense acompanhou parecer da Comissão de Ética e Decoro Parlamentar e decidiu pela abertura de uma comissão processante. Fabrício Nascimento, do PSB, presidente; Abraão Santos, do PDT, relator e Nerival Reis, do PSL, integram a Comissão de Ética. Luca Lima é acusado por três ex-servidoras do seu gabinete de tentar praticar “rachadinha” e utilizar servidores pagos com recursos públicos para funções em suas atividades empresariais. O autor da denúncia formal enviada à Câmara é o advogado Reinaldo Weber. As acusações contra Lucas Lima foram veiculadas no dia 9 de abril no OziTV, canal do repórter Oziel Aragão no Youtube, e na Rádio Interativa FM, de Itabuna. Três mulheres deram depoimento, afirmando que foram contratadas para função parlamentar, mas, na prática, exerciam atividades de empregadas domésticas em alguns imóveis, sem relação com a Câmara, a exemplo de clínica de reabilitação de propriedade do vereador. Eleito vereador pelo PSDB de Ilhéus, Mauir Lucas de Freitas Lima cumpre o seu primeiro mandato. Por decisão do plenário, ele permanecerá exercendo mandato. Mas, nos próximos noventa dias, ficará afastado da função de segundo-secretário da Mesa Diretoria. O cargo será exercido por Kaíque Souza, do Podemos. No último dia 25, o Blog do Bené ouviu quatro colegas de Lucas Lima que afirmaram que “as acusações são gravíssimas” e que ele “poderá ser cassado”. A Câmara de Ilhéus tem vinte e um vereadores. Nesta terça-feira, dia 11, o Blog do Bené conversou com mais tres vereadores. Os sete ouvidos sob condição de anonimato, afirmaram que pelo menos nove colegas já manifestaram o desejo de votar contra Lucas Lima. “Eles corre sério risco de perder o mandato”, afirmou um parlamentar. “A situação é preocupante, porque os depoimentos são conviventes e as denúncias envolvem abuso de puder e “rachadinha. Luca Lima corre um grande risco e eu acho que ele poderá ser cassado”, disse no dia 25 outro colega de Câmara. Naquele dia, um parlamentar cumpre o seu segundo mandato lembrou que “nos últimos anos, o Legislativo ilheense vem sendo alvo de investigação por corrupção, inclusive com a prisão de servidores, vereadores e de ex-presidente. A sociedade está com os olhos voltados para esta Casa, que não suporta mais enfrentar um escândalo de repercussão nacional com esse, que envolve o vereador Luca Lima”. “Assédio sexual é uma conduta reprovável por toda sociedade. Quando envolve uma figura pública, ganha uma repercussão maior, a exemplo do caso deputado paulista flagrado apalpando o seio da colega no plenário da Assembleia Legislativa”, afirmou um dos parlamentes ilheenses ouvidos pelo Blog do Bené.
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