O marginal sociopata Raveli, que acabou tombando nesta quarta-feira (14), após entrar confronto com policiais da Rondesp e Cipe Cacaueira, no bairro Novo Horizonte, em Itabuna, era investigado pela DHPP por ter participado de mais de 20 assassinatos aqui na cidade, mostrando assim seu alto grau de periculosidade. Raveli tocava o terror nas comunidades em que se escondia. Ele era gerente do tráfico de drogas nos bairros Antique, São Roque e Monte Cristo, nas zonas norte e leste de Itabuna. O criminoso era membro da facção criminosa Raio A, e era tido pelos líderes como um soldado fiel da organização. Segundo a DHPP do município, apenas 2 crimes tinham inquérito concluído com a participação concreta de Raveli. Ele executou em 29 de abril de 2019, o enfermeiro Gildevan, da Santa Casa, no Condomínio Pedro Fontes. E em Dezembro de 2020 teria, com comparsas, sequestrado, torturado e executado o jovem vendedor de temperos Misso, crime ocorrido no Santa Inês. As demais execuções teriam participações dele, mas devido ao medo de morrer, testemunhas não compareciam. Com a morte de Raveli, a comunidade dos bairros que ele gerenciava espera ter paz.
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