Em meio as discussões para montagem da equipe do seu futuro governo, o presidente eleito pelo PT, Lula, ofereceu sua Secretaria de Comunicação (Secom) para o publicitário baiano, Sidônio Palmeira.
No entanto, o baiano recusou o convite e preferiu seguir tocando outros projetos. De perfil discreto, Sidônio também já atuou em campanhas de Rui Costa (PT) e Jaques Wagner (PT), na disputa pelo Governo da Bahia.
Foto: Dinaldo Silva/BNews
POLÍTICA
Segundo informações do O Globo, com a recusa de Sidônio, o caminho ficou aberto para o deputado gaúcho, Paulo Pimenta, nome defendido pela presidente do PT, Gleise Hoffmann.
Pimenta é conhecido pelo seu posicionamento radical em relação à imprensa. Em discursos, ele já apontou a imprensa como “cúmplice” do “desgoverno” do presidente Jair Bolsonaro (PL).
Além de Pimenta, Paulo Teixeira também está cotado para compor o primeiro escalão do governo Lula a partir de janeiro do próximo ano. As indicações dos dois parlamentares, que integram agrupamentos internos que não se alinham automaticamente à direção do partido, atendem ao objetivo de equilibrar o jogo interno de forças no PT.
Já Sidônio ganhou força entre dirigentes do PT em meio às insatisfações internas quanto à comunicação de pré-campanha de Lula. De acordo com o jornalista Igor Gadelha, do portal Metrópoles, Sidônio foi um dos mais cotados para substituir o jornalista e marqueteiro Augusto Fonseca, alvo de críticas de membros da cúpula petista, no comando do marketing de campanha do presidenciável.
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