A fim de desarticular uma associação criminosa suspeita de assaltos a bancos, a Polícia Federal (PF) em Sergipe deflagrou a Operação "Machine Buster", na manhã desta terça-feira (8). São 8 mandados de prisão temporária e 11 mandados de busca e apreensão no município sergipano de Carira e também em Salvador e Jacobina, na Bahia. Segundo a PF, que contou com apoio da Polícia Civil de Sergipe, essa investigação teve início após uma tentativa de assalto "fortemente armada e munida de explosivos", ocorrida na madrugada de de 7 de setembro de 2020 nas agências da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil, situadas em Carira. Essas duas agências foram danificadas por conta da grande quantidade de explosivos usados na ação criminosa e vários disparos de arma de fogo foram feitos em direção aos prédios da Polícia Militar e da Polícia Civil sergipana, com o intuito de repelir a reação das forças de segurança. A corporação conta que, ao tomar conhecimento dos fatos, a PF se deslocou até Carira para realizar os exames periciais e coletar as informações disponíveis. Na ocasião, os agentes tiveram que utilizar vestimenta especial para desarmar os explosivos que não haviam sido detonados. Em seguida, as diligências realizadas e a troca de informações entre as forças policiais Federal, Civil e Militar permitiram a identificação dos possíveis membros da associação criminosa, o conhecimento da sua forma de atuação e, após a operação de hoje, o seu desmantelamento. Os mandados que estão sendo cumpridos nesta manhã foram expedidos pelo Juízo da 6ª Vara Federal da Subseção Judiciária de Itabaiana/SE. A competência da Polícia Federal se restringe à apuração de crimes contra a Caixa Econômica Federal, por se tratar de empresa pública federal. Os envolvidos podem responder pela prática de crimes de dano, tentativa de furto qualificado e associação criminosa, tipificados respectivamente nos arts. 163, 155, § 4º-A, c/c arts. 14, II e 288, do Código Penal Brasileiro. INTEGRAÇÃO ENTRE AS FORÇAS POLICIAIS A operação em questão é resultado de trabalho conjunto entre as polícias Federal, Civil e Militar. O Centro de Operações Policiais Especiais (COPE) da Polícia Civil do Estado de Sergipe participou de toda a investigação, assim como a Polícia Militar do Estado de Sergipe, através do 3º Batalhão em Itabaiana e da Companhia Independente de Operações Policiais em Área de Caatinga (CIOPAC), prestou auxílio à Polícia Federal com informações de inteligência. A operação contou ainda com apoio tático da Coordenação de Operações Especiais (COE), da Polícia Civil da Bahia.
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