COLUNA WENSE, DOMINGO, 2 DE ABRIL DE 2023.
O deputado-bispo Márcio Marinho, da Igreja Universal do Reino de Deus, presidente estadual do Republicanos, precisa tomar uma posição em relação ao governo Augusto Castro (PSD).
A indecisão de Marinho vem criando constrangimentos à pré-candidatura do médico Isaac Nery, filado ao partido e, sem nenhuma dúvida, o prefeiturável mais empolgado com a disputa pelo comando do cobiçado centro administrativo Firmino Alves.
Essa hesitação em participar ou não do governo, assumindo uma ou duas secretarias, vem causando transtornos a Isaac, que cobra uma definição da sigla. Diria até que o dilema é politicamente dilacerante.
Isaac, assentado no ditado popular de que "seguro morreu de velho" ou, se o caro leitor preferir, de que "é melhor prevenir do que remediar", já tem seu plano B : ir para o PL de João Roma, ex-candidato a governador da Boa Terra.
O que se comenta nos bastidores da cúpula estadual do Republicanos, é que Márcio Marinho estaria esperando uma melhora de Augusto nas pesquisas de intenções de voto.
Conversa vai, conversa vem. No frigir dos ovos são as enquetes que vão apontar o caminho dos partidos, se lança candidatura própria ou apoia fulano, sicrano ou beltrano.
Que o deputado federal e bispo Márcio Marinho decida qual a estrada que o Republicanos de Itabuna vai escolher na sucessão de 2024.
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*PT, PCdoB e PV*
As conversas em torno da sucessão do prefeito Augusto Castro (PSD) já estão em pleno vapor, mais incisivamente nos bastidores, longe dos holofotes e do povão de Deus, como costumo dizer.
Os partidos estão se reunindo para discutir o processo eleitoral de 2024. O PCdoB, do ex-vereador Luis Sena, que foi um bom parlamentar, vai agendar uma reunião cuja pauta principal é a federação formada pelo PT, PV e o próprio PCdoB.
O instituto das federações é mais um jeitinho brasileiro para garantir a sobrevivência política de algumas legendas. Essa do PT, PCdoB e PV, aqui em Itabuna, caminha para ser o assunto mais polêmico do pleito de 2024.
Petistas, comunistas e verdes vão ter que chegar a um consenso sobre o prefeiturável que vai representar o grupo. Com efeito, já fiz uma análise mais detalhada sobre essa federação.
Se a busca pelo entendimento não obter êxito, as executivas estaduais vão procurar um meio de contornar a situação. A missão é complicada. Mas será facilitada pela hierarquia, o manda quem pode, obedece quem tem juízo.
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