Uma mulher indígena estava em sua casa na companhia dos filhos, na segunda-feira (7), quando um barulho ressoou em um dos cômodos do imóvel, localizado na Aldeia Santana, na cidade de Ilhéus, no sul da Bahia. A mãe correu em direção a um dos quartos e lá encontrou o caçula, um bebê de 1 anos e 8 meses, ensanguentado e com um ferimento provocado por disparo de arma de fogo.
As autoridades policiais tratam a morte do pequeno Yuri Oliveira de Jesus como um disparo acidental. Em depoimento, a mãe do garoto afirmou que o filho entrou no quarto, subiu em um móvel e teve acesso à arma, uma espingarda, que pertencia ao pai. O disparo que o matou teria sido feito durante o manuseio do armamento.
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A Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) foi acionada para prestar socorro a Yuri e uma ambulância foi enviada até à aldeia. Durante o trajeto até uma unidade de saúde de Ilhéus, o veículo enfrentou uma falha mecânica. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi chamado para dar prosseguimento ao atendimento.
Ao chegar no hospital, o bebê já estava sem vida. O corpo de Yuri foi encaminhado ao Departamento de Polícia Técnica (DPT) de Ilhéus, onde será submetido a uma necropsia. Os rituais de sepultamento serão realizados na própria Aldeia Santana. Não há informações se a espingarda era licenciada.